O cineasta argentino Fernando Birri, considerado o “pai do novo cinema latino-americano”, morreu aos 92 anos em Roma, na Itália. Fundador das Escolas de Cinema – Instituto Nacional de Cinema e Artes Visuais – Universidade Nacional do Litoral de Santa Fé – Argentina (Incaa). Fundador da famosa Escola Internacional de Cinema e Televisão de San Antonio de los Baños. – Cuba.
Foi em Santa Fé, onde nasceu em 13 de março de 1925, dirigiu o documentário de curta-metragem “Tire die – Jogue uma moeda” (1958). O filme mostrava a situação de miséria em que viviam as crianças de sua província natal.
Também dirigiu “A Primeira Fundação” de Buenos Aires” (1959), são “Los Inundados” (1961), “La pampa gringa” (1962), “Org” (1967), “Rafael Alberti – Retrato del poeta” (1983), “Nicarágua” (1984) e “Mi hijo el Che” (1985), “Un señor muy viejo con unas alas enormes” (1988).
Muito ligado ao Brasil, deu aulas para Maurice Capovilla e Vladimir Herzog na escola de Santa Fé. E também viu o nascimento do Cinema Novo, ao lado dos amigos Nelson Pereira dos Santos e Glauber Rocha, quando desembarcou no Rio para fugir da ditadura Argentina.
Nesta entrevista Birri nos responde, perguntas sobre a America Latina, seu futuro e seu cinema. Em 2005, o Festival É Tudo Verdade fez tributo ao argentino. Em 2015, a ex-presidente argentina Cristina Kirchner o homenageou por “sua inestimável ajuda ao cinema argentino e latino-americano” e anunciou a recuperação digital de sua obra.
Ficha Técnica:
Produção, Edição e Finalização: Diego Riquelme.
Colaboração: TV-Universitária de Castelo Branco – RJ.
Trechos e Imagens adicionadas foram extraídas da Internet.
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