Titulo : CEPECIDOC – Entrevista – Miguel Littin
Direção e Produção: Diego Riquelme
Entrevista Conduzida por: Marina Muller
Gravação : 2006
Edição: 2018
Duração 45 minutos
Pais: São Paulo/Brasil
Gênero: Formato entrevista
Sinopse: e uno dos poucos cineastas latino americanos que se mantém produzindo cinema ate o presente desde momento clave que foi a erupção do movimento político que significo O “Novo cinema latino americano”. Descendente de imigrantes gregos e palestinos estudou teatro na Universidade do Chile e trabalhou como diretor da TV Universitária (1963). Ingresa na Universidade para estudar direção de teatro, tornam – se admirador dos escritores Arthur Miller e Eugène Ionesco. Em 1968, tornou-se professor da Universidade do Chile. Sua carreira como diretor de cinema começou aos 23 anos de idade, mas foi com O chacal de Nahueltoro, (1969), que causou grande impacto na sociedade chilena por denunciar a situação de marginalidade dos homens do campo. A partir daí, todos os seus trabalhos deixam clara sua postura política que, segundo suas próprias palavras, “brota naturalmente, a partir da construção de uma consciência humanista e libertária”. Com a notoriedade conquistada com este filme, o presidente Salvador Allende nomeou-o diretor da estatal Chile Films em 1971. Com a derrubada de Allende, radicou-se no México, onde concluiu o longa metragem A Terra Prometida, iniciado no Chile, e dirigiu Atas de Marusia, (1976), estrelado por Gian Maria Volonté e com música de Mikis Theodorakis e Ángel Parra. No México, realizou mais quatro filmes de sucesso e iniciou, junto com Luis Buñuel e outros cineastas, um movimento para afirmação de uma identidade para o cinema latino-americano, de que resultou o Festival do Cinema Iberoamericano de Huelva. Em 1985, regressou clandestinamente ao Chile para realizar um filme de denúncia contra os abusos da ditadura de Augusto Pinochet. A história dessa aventura foi narrada em livro por Gabriel García Márquez, o que tornou o nome de Littin conhecido e respeitado no mundo inteiro. Com a volta a democracia, Littin retornou em definitivo ao Chile, mas suas atividades cinematográficas se desenvolvem em vários países. Em 2000, dirige a produção italiana Terra do Fogo,(2000) com Jorge Perugorria e Ornella Muti. O filme fez sucesso no Festival de Cannes, embora não tenha participado da competição oficial. Em A Última Lua, filmada na Terra Santa, Littin trabalhou ao lado do filho, Miguel Joan Littin, que, como diretor de fotografia, foi premiado no Festival de Cartagena. Em 2006, esteve duas vezes no Brasil para participar de festivais de cinema em Salvador e São Paulo.
Link: https://www.youtube.com/watch?v=HzVnl-h5l50&t=141
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